Segunda trama que a emissora do bispo Edir Macedo adaptou da Televisa --a primeira havia sido "Bela, a Feia"(2009-10)--, "Rebelde" sai de cena de forma abrupta, por uma decisão da emissora em mexer na programação, após sucessivas quedas na audiência.
"A minha sorte é que eu havia plantado algumas viradas na história e pude usar uma delas como um final alternativo."
Sobrou até para as novelas "Carrossel", do SBT, e "Avenida Brasil", da Globo. "Fenômenos recentes da teledramaturgia nas duas principais emissoras concorrentes", fala o autor.
LUCRATIVO
Se por um lado "Rebelde" viu minguar sua audiência na TV, é inegável seu sucesso comercial.
Os números brasileiros são mais tímidos se comparados com os mexicanos (50 milhões de discos vendidos e shows em 23 países, por exemplo), mas, assim mesmo impressionam.
A versão brasileira da trama contou com 15 empresas de licenciamentos e mais 50 itens, como bonecos, coleções de cadernos, bicicletas, esmaltes, livros on-line e álbuns de figurinhas.
O primeiro CD do grupo Rebeldes, "Rebeldes 2011", composto pelos seis protagonistas da novela --Micael Borges, Sofia Abrahão, Lua Blanco, Arthur Aguiar, Melanie Fronckowiak e Chay Sued--, vendeu 113 mil cópias.
O CD e DVD "Rebeldes ao Vivo - 2012" vendeu 114 mil unidades. Um novo disco vai sair ainda no final deste mês.
"Acredito que o saldo de 'Rebelde' é positivo. Tanto que os fãs da novela ainda não se conformam com o seu fim. Não leio nas redes sociais ninguém escrevendo: ainda bem que acabou, pelo contrário", fala Emílio Boechat.
Para ele, os fãs gostariam que a trama virasse um seriado.
"Como série, 'Rebelde' ainda tem muito fôlego. Mas é uma decisão da Record que envolve a Televisa e a Cris Morena, criadora da novela original. Só acho que o público que a emissora conquistou com não deveria ficar órfão de um produto voltado para ele", finaliza.
NA TV
Rebelde
Exibição do último capítulo
QUANDO nesta sexta (12), às 20h30, na Record
Link : www.primeiraediçao.com.br
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